
Antes de começar o blogue, tinha na cabeça mais ou menos um sequência de discos pra apresentar e postar, esse post, por exemplo, seria do disco Alucinação do Belchior mas, tive uma grata surpresa e outra nem tão grata assim, utilizo o espaço para comunicar-vos.
Como falei em um primeiro momento trabalho num projeto chamado Clube do Vinil. Esse trabalho é formado em duas frentes, uma é a parte de circulação na qual eu levo os vinis até um público alvo que tem predisposição a consumir esse hábito e que pode se tornar potencial multiplicador da história e outra que ainda é um sonho mas, que espero nesse segundo semestre obter êxito, é adentrar escolas de ensino básico e apresentar essa mídia obscura pra moçadinha que aprendeu a ouvir música no mp3. Pois bem, fiz um projetinho bonito pra caramba e enviei sem muitas pretensões a SBPC, puta merda num é que o danado foi aprovado, ganhamos um espaço e um reconhecimento que talvez me aproxime mais do sonho. Recebi a ligação da produtora falando que queria o CLUBE lá e que fazia questão de te-lo no evento, depois de tanto suor vem a realização. "È isso Clube Do Vinil Espaço Mix na SBPC". A nota ruim que não é de falecimento, mas que me matou um pouquinho, foi ter a constatação de que artistas e nada ainda são quase a mesma coisa. Nesse projeto de circulação contemplei um bar, levei vitrola, vinis e tudo, daí que fui chutado do danado, até aí “tudo bem”, o cara usou o nome do projeto, o dia e minha arte - poxa cara inventa outro nome aí – ele inventou até aí “ tudo bem”, mas o cara ir a um programa de TV e falar que começou o projeto porque comprou 4 mil vinis a um carroceiro, aí é Phoda. Nesse caso o Macaco Bong tá mais que certo, artista igual pedreiro mesmo, constrói para os outros usufruírem, mas tem nada não vida segue.
Na sequência posto o Belchior.