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[Ovnil]

quarta-feira, 14 de julho de 2010

E a vida... segue


Antes de começar o blogue, tinha na cabeça mais ou menos um sequência de discos pra apresentar e postar, esse post, por exemplo, seria do disco Alucinação do Belchior mas, tive uma grata surpresa e outra nem tão grata assim, utilizo o espaço para comunicar-vos.
Como falei em um primeiro momento trabalho num projeto chamado Clube do Vinil. Esse trabalho é formado em duas frentes, uma é a parte de circulação na qual eu levo os vinis até um público alvo que tem predisposição a consumir esse hábito e que pode se tornar potencial multiplicador da história e outra que ainda é um sonho mas, que espero nesse segundo semestre obter êxito, é adentrar escolas de ensino básico e apresentar essa mídia obscura pra moçadinha que aprendeu a ouvir música no mp3. Pois bem, fiz um projetinho bonito pra caramba e enviei sem muitas pretensões a SBPC, puta merda num é que o danado foi aprovado, ganhamos um espaço e um reconhecimento que talvez me aproxime mais do sonho. Recebi a ligação da produtora falando que queria o CLUBE lá e que fazia questão de te-lo no evento, depois de tanto suor vem a realização. "È isso Clube Do Vinil Espaço Mix na SBPC". A nota ruim que não é de falecimento, mas que me matou um pouquinho, foi ter a constatação de que artistas e nada ainda são quase a mesma coisa. Nesse projeto de circulação contemplei um bar, levei vitrola, vinis e tudo, daí que fui chutado do danado, até aí “tudo bem”, o cara usou o nome do projeto, o dia e minha arte - poxa cara inventa outro nome aí – ele inventou até aí “ tudo bem”, mas o cara ir a um programa de TV e falar que começou o projeto porque comprou 4 mil vinis a um carroceiro, aí é Phoda. Nesse caso o Macaco Bong tá mais que certo, artista igual pedreiro mesmo, constrói para os outros usufruírem, mas tem nada não vida segue.
Na sequência posto o Belchior.

quarta-feira, 7 de julho de 2010

ELIS 1973 (Ou Lado B do Gil)




Regado a cerveja e costela no bafo, na rua juiz de fora – Barro preto, sobra esfarrapadamente da boca de Juninho Ibituruna, grande baterista de Valedares residindo em Belzonte: Mas Cainã bom mesmo são os lados B’s do Gilberto Gil, nesse caso específico falávamos do disco Cidade de Salvador de 1974. O Gil tem um disco ” Espresso 2222” que deve ser incluído na satíssima trindade da música popular brasileira que junto com Tábua de esmeralda e Transa, fundamenta quase tudo de nova música brasileira atual. Do Gil mesmo o que eu conhecia era o que rolava nas coletâneas que meu pai tinha, alguns shows Ao vivo, e o maravilho Unplogad.
Ao sair de lá fui atrás de descobrir esse Gil Lado B, encontrei o disco e acho que é a partir daqui que chego na Elis. Elis assim como Chico sempre foram nomes que respeitei bastante mas nunca fui de parar pra escutar, apesar de cantar quase tudo dos dois acho que até uns meses atrás nunca haviam tocado no meu Mp3. Após conhecer a música de Gil - Meio de Campo- e ver nos youtubes da vida a interpretação da Elis, aquilo ficou no meu subcosciente pairando, mas ainda nada que me fizesse ter a pretensão de baixar ou correr atrás da gravação dela, realmente nem precisei correr atrás dela, quando fui separar o repasse de discos reparei que tinha mas de 25 discos da Elis entre álbuns e coletânes, não pensei duas vezes fui atrás do meio de campo, Achei! Deparei-me com uma fotografia linda da Elis na capa e com a canção que procurara e ainda coma a - Ladeira da preguiça - outra canção muito boa do mesmo disco do Gil. Enfim hoje esse disco por mais que não esteja na lista da Rolling Stone, está entre os cem melhores discos da MPB, inclusive acho até melhor que Falso Brilhante. No Set list além dessas duas canções do Gil ainda tem – Oriente - também dele abrindo o disco e fechando com - É com esse que eu vou.

ELIS 1973
1. Oriente
2. O caçador de esmeralda
3. Doente morena
4. Agnus sei
5. Meio de campo
6. Cabaré
7. Ladeira da preguiça
8. Folhas secas
9. Comadre
10. É com esse que eu vou

quinta-feira, 1 de julho de 2010

Ovnil e outros ruídos!





















Há algum tempo venho tentando entrar pro mundo dos Bloggers, mas essa história da assiduídade que é necessário ter para se cultivar um bom blog me quebra. Outrora pensei em um blog de difusão e pesquisa da nova música independente do brasil que assim como "ovnil" também é um puta hobby pra mim ficar catucando vasculhando e descobrindo, que ao invés de ser num sebo empoeirado é no mundo cyber netic. A algum tempo venho aos trancos e barrancos tentando dar conta do meu filhote o Peri que tá agora com seus 7 meses e um projeto chamado clube do vinil. O clube nada mas é do que juntar gente que consome "ovnil" amontoar-lás permitindo o escambo, a conversa e tudo mais que circunda esse maravilhoso mundo. Ao falar de maravilhoso mundo explica-se também o porque do nome do blogue ser ovnil, pois digo quem entra nessa onda tem acesso livre pra outra dimensão que até caras como eu que jamais gostaram de bossa nova e jamais ouviriam banda reflexu's, tem Lp's das mesmas e os adoras. O que deu impulso para avivar essa história foi um repasse que recebi de meu tio com aproximdamente seus 200 vinis contendo quase tudo da Elis, Caetano e da Maria Bethânia" Mari Beth". Vou Pegando disco - a - disco, que mais gosto ou que de fato tenha seu valor devido ser um disco mais raro, além claro de postar algumas curiosidades sobre a bolacha e sobre nossa música. É isso seja bem vindo!
OVNIL E OUTROS RUÍDOS.

P.S: Fico no aguardo do primeiro leitor com alguma história sobre algum vinil ou algum ruído!